Na área de planejamento de produção, muito se fala através de siglas e termos em inglês. Apesar de atuarem com propostas diferentes, os métodos de gestão mais aplicados costumam trazer confusão por serem nomeados de maneira abreviada.
Para resolver esse problema de uma vez por todas, reunimos as siglas mais importantes do planejamento de produção explicando os significados de forma prática. Continue a leitura e entenda os termos principais:
PCP – Planejamento e Controle da Produção
O PCP é um dos mais conhecidos termos do planejamento de produção. Através dele, é possível administrar as principais operações de uma organização com base em três pilares claros:
Planejamento – essencial para definir o que será produzido e qual a estimativa de tempo da produção;
Programação – listar e categorizar todos recursos que serão utilizados durante o fluxo de produção;
Controle – realização de um monitoramento para corrigir possíveis desvios e falhas identificados.
Segundo a visão do PCP, planejar, programar e controlar o que se produz, são etapas fundamentais para o sucesso de uma indústria.
MRP – Material Requirement Planning
Na tradução para o português, a sigla MRP significa Planejamento de Necessidade de Materiais. Trata-se de um sistema voltado para alinhar a gestão do estoque de uma empresa com todas as outras áreas restantes.
Uma das maiores promessas do MRP é resolver os problemáticos atrasos na entrega através da otimização do estoque. E a boa notícia é que, com um bom planejamento, é possível minimizar esses problemas.
Quando o empresário faz investimentos com o objetivo de avaliar a previsão de demanda, em função da necessidade de componentes, torna-se possível computar a quantidade necessária de matéria-prima a ser estocada.
Por favorecer a compra de quantidades menores com maior frequência, o MRP pode representar uma desvantagem na tentativa de otimizar os custos de aquisição. Assim como no desenvolver de um estoque de segurança menor do que o de costume.
Apesar disso, ele possibilita um melhor controle das encomendas, integra múltiplas áreas do negócio e simula demandas de compra e venda com maestria.
JIT – Just in Time
O Just in Time é uma técnica de administração da produção industrial voltada para o avanço da produtividade combatendo desperdícios. Dessa forma, o método investe na gestão das etapas do processo produtivo em busca de reduzir os estoques ao máximo.
No JIT, o foco está voltado o tempo todo para a produção de qualidade, sem excessos, atrasos ou qualquer processo que não agregue valor aos produtos.
Para cortar custos, quando o sistema Just in Time é implantado, bens e serviços devem ser fornecidos na quantidade e locais corretos. Cada estágio da linha de produção precisa fabricar somente o necessário, no momento exato para atender a demanda.
Ou seja, é como se fosse um trabalho de produção “por encomenda”, pois no JIT, o objetivo é produzir, com qualidade, bens e serviços e exatamente no momento em que são necessários.
OPT – Optimized Production Tecnology
O sistema OPT pode ser traduzido como Tecnologia da Produção Otimizada e trata os gargalos da empresa em busca de potencializar a lucratividade.
Para manter os olhos no controle financeiro da empresa, três indicadores de desempenho são observados de perto no OPT:
Throughput – em quanto tempo o sistema gera dinheiro através das vendas;
Inventário – custos ligados à gestão do estoque, incluindo matéria prima, produtos fabricados, não-vendidos, entre outros;
Custos operacionais – gastos realizado dentro do sistema na conversão do estoque em dinheiro, excluindo matéria prima e incluindo gastos com energia, manutenção, mão-de-obra, entre outros.
Indicadores financeiros como lucro líquido, retorno sobre o investimento e fluxo de caixa também são essenciais no OPT.
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